Faça-se a Luz
Quando estamos orando, em um lugar solitário e tranquilo, frequentemente pensamentos inúteis aparecem em nossa mente, distraindo a atenção do coração.
A oração parece fútil, porque a mente não participa na invocação do Nome de Jesus - só os lábios repetem mecanicamente as palavras. E quando a oração chega ao fim, os pensamentos estranhos, em seguida, geralmente desaparecem, deixando-nos em paz.
No entanto, há algum sentido neste processo tedioso: Ao invocarmos o Nome Divino, colocamos em marcha tudo o que está oculto em nós.
A oração é como um feixe de luz lançado sobre as profundezas escuras da nossa vida interior, mostrando-nos quais paixões estão radicadas em nós.
Quando isso acontece, devemos urgentemente pronunciar o Nome Divino, para que o sentimento de arrependimento cresça na alma.
Arquimandrita Sofrônio